Vejo
cada vez mais vejo as pessoas terem medo da solidão e entram numa
incansável corrida desesperadora por "um par". As pessoas andam perdendo
a delicadeza da expressão “se apaixonar”. Não é mais uma condição que
se desenvolve após longas conversas, beijos no portão e mensagens
inesperadas. Apenas decide-se gostar de alguém e pronto.
É mais fácil escolher gostar de alguém do que deixar o universo se encarregar da missão.
A verdade é que não dá pra projetar todas as nossas vontades, sonhos e
desejos no primeiro conjunto aprazível aos olhos que cruza nosso
caminho. Como bem diz um determinado livro que li, mas não recordo o
título: a gente aceita o amor que acha que merece. Se eu valorizo uma
pessoa que já demonstrou de diversas maneiras não estar nem aí pra mim,
eu estou mandando para o universo a mensagem de que é exatamente com
esse descompasso e esse desamor que eu quero viver meus dias. Nunca me
canso de repetir que amor não é barganha! Não se pede, não se implora,
não se força, não se projeta. Amor acontece e só (ou não!). Insistir em
uma história que de alguma forma não é inteira, baseada em uma carência
momentânea ou em falta de perspectiva de um amanhã melhor, além de perda
de tempo, é perda do amor mais importante que deveríamos cultivar:O AMOR PRÓPRIO!
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